O presente artigo enfatiza o papel da mediação – do outro e dos conhecimentos socialmente construídos – no processo de aprendizagem da escrita de ritmos por crianças. O referencial teórico adotado é a perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, em especial, alguns dos trabalhos de Vigotski, Luria e Bakhtin, que ajudam a compreender a natureza mediada e semiótica dos processos psíquicos do homem. A pesquisa original foi realizada com crianças não-musicalizadas, de uma segunda série do ensino fundamental da rede pública de Campinas, SP. Nas aulas desenvolveram-se atividades que visavam introduzir algumas noções que possibilitassem às crianças escreverem ritmos. O material produzido foi analisado com o objetivo de conhecer e compreender os recursos aos quais recorreram para marcar os ritmos, buscando desvelar o papel das intervenções do professor e dos conteúdos trabalhados no processo de elaboração, reflexão e reelaboração da escrita de ritmos pelas crianças.
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Prof. Markim do Bandolim
Há 12 anos
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